Fora da final, Amaral cobra foto em pôster do título palmeirense de 1993

Divulgação

Amaral considera “muito especial” o título paulista de 1993, seu primeiro como profissional, pelo Palmeiras, time o qual defendeu entre o início dos anos 90, até 1996. Há, porém, uma lamentação: titular na campanha que encerrou um jejum de 17 anos sem conquistas no clube, o volante não participou justamente do último jogo, os 4 a 0 sobre o Corinthians, no dia 12 de junho, que garantiu a taça. O meio-campista foi expulso na ida da decisão (1 a 0 para o Timão), e ainda está chateado por ter ficado apenas na torcida durante o último jogo.

– Para mim foi um título bastante especial. Fiquei um pouco triste por não ter jogado a segunda partida, porque fui expulso no primeiro jogo – disse ao LANCE!Net Amaral. O jogador foi excluído da primeira final, assim como Moacir pelo lado corintiano. Segundo o ex-palmeirense, mesmo fora de campo, ele foi decisivo para o título naquela jogada.

– A gente estava muito focado, bastante concentrado, não víamos a hora de chegar o jogo. Mas com certeza (tenho uma parcela), porque até o Corinthians queria depois reverter e liberar os jogadores expulsos para jogar. Mas no Palmeiras não perdia muito, porque tinham jogadores à minha altura e no Corinthians não tinha. Então por isso o Palmeiras não aceitou que eu jogasse. 50% deste título é meu aí – acrescentou.

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Ainda que satisfeito por ter atrapalhado o arquirrival no segundo jogo, Amaral mostrou sua decepção por ter participado da campanha vitoriosa e não estar na foto para os pôsteres do título – Daniel Frasson, seu substituto, é quem aparece. Por conta de sua participação, o então jogador do Palmeiras pediu que tivesse ao menos uma foto ao lado das imagens do time campeão.

Amaral (dir.) lamentou não jogar última final (Foto: Divulgação)

– É como o treinador às vezes fala, não é aquele time que jogou o ano inteiro que sai na foto de campeão. Acho que o pessoal que fez deveria ter colocado uma fotinha minha. Representei, fui, joguei quartas, semi, primeira final e no segundo não joguei por ter sido expulso. Mas ajudei também, porque o melhor jogador do Corinthians naquela época era o Moacir, e praticamente a expulsão minha com o a do Moacir desequilibrou – disse.

Sem condições de jogo, Amaral revelou ter lamentado durante a semana por estar fora da partida que significou a “consagração” alviverde. Ainda que apenas na torcida da boca do túnel no Morumbi, o ex-jogador do Palmeiras disse que estava mais tranquilo na segunda decisão, apesar da vantagem que o Corinthians adquiriu. O motivo para isto foi a preleção dada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo

– Foi difícil, mas acho que pela preleção que foi feita para o segundo jogo, sabíamos que não perderíamos aquele jogo para o Corinthians. O Vanderlei Luxemburgo expressou bem as provocações, motivou bem os jogadores, você olhava no semblante de cada um e sabia que conseguiria o título. Então fiquei tranquilo, só esperando acabar para comemorar o título – completou.

Em campo, Zinho, Evair e Edílson revidaram a vitória na ida do Timão e, com os 3 a 0, levaram o jogo para a prorrogação. Em cobrança de pênalti já no tempo extra, Evair marcou mais uma vez, decretando o 4 a 0 e a volta do Palmeiras ao círculo de campeões do futebol brasileiro. Na quarta, o feito completou 20 anos.

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