“E o Corinthians se f...” Com essa frase, no fim da última rodada do Campeonato Brasileiro, Amaral fez palmeirenses vibrarem enquanto comemorava a permanência do Goiás na primeira divisão, e o consequente rebaixamento do time alvinegro. Mais de sete anos depois, o volante se apresentou no Verdão dizendo-se vítima da própria alegria na declaração, mas ressaltando que quer superar o arquirrival nos Derbys.
“Respeito todos os clubes, mas agora, defendendo as cores do Palmeiras, espero sempre conseguir vitórias contra o Corinthians”, projetou o jogador de 27 anos, claramente encabulado por lembrar sua reação em entrevista ao vivo ainda no gramado naquela última rodada do Brasileiro de 2007. Mas sem pedir desculpas pelo que disse.
“Na época, eu era muito jovem. Estava no meu segundo ano como profissional e, na euforia que vivíamos por aquele confronto entre Goiás e Corinthians, acabei falando isso. Não pensei que teria essa repercussão toda nem nunca imaginei que jogaria no Palmeiras, o arquirrival do Corinthians. Foi coisa mais de euforia, e já se passaram muitos anos”, explicou, logo, porém, sendo sincero ao não culpar só sua imaturidade pelo palavrão.
Apesar de gerar risos em palmeirenses pela comemoração nos microfones em dezembro de 2007, Amaral, que assinou contrato de três anos, faz parte de triste capítulo da história recente do Verdão. O volante foi titular na vitória por 6 a 0 do Goiás no ano passado, pior derrota da história de seu novo clube em Campeonatos Brasileiros.
“Aquele 6 a 0 fica no passado. Agora é vida nova, começar do zero, e o ano já começou diferente no Palmeiras. Quero fazer história vestindo as cores do Palmeiras como fiz no Goiás, sabendo que a responsabilidade no Palmeiras é maior. Venho para vencer”, afirmou, feliz por estar no maior campeão de títulos nacionais do Brasil em sua primeira oportunidade fora do Goiás.
“Agradeço a oportunidade que o Palmeiras me deu. O grupo tem qualidade e vou procurar contribuir com um pouco do que já passei no futebol, mas vou mais aprender porque tem jogadores de bastante experiência, como o Zé Roberto”, indicou Amaral, que era um dos líderes do clube do Centro-Oeste, onde foi revelado.
