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Aos 41, Amaral volta: "não desaprendi da noite para o dia"
Personagem folclórico do esporte nacional, o volante Amaral está de volta ao futebol brasileiro. O atleta, que completará 42 anos em fevereiro, acertou com o Capivariano para a disputa do Campeonato Paulista da Série A1, o primeiro da história do pequeno clube.
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Ex-Corinthians e Palmeiras, o atleta que fez sucesso principalmente no fim da década de 90 e início dos anos 2000 conheceu os novos companheiros na última segunda e já treinou sem sentir nenhum problema físico. O último clube profissional do jogador havia sido o Poços de Caldas-MG, em 2013 - desde então, Amaral apenas fazia jogos festivos.
"Vou treinar intensamente, tentar pegar ritmo de jogo porque faz dois anos que não jogo como profissional, mas a gente não desaprende da noite para o dia. Estamos trabalhando, encontrei um grupo bastante motivado, muitos jogadores novos. A comissão técnica está fazendo um bom trabalho, espero que a torcida apoie", afirmou o veterano, em entrevista à Rádio Alternativa de Capivari.
Amaral é natural de Capivari e mora no município. O jogador aceitou o convite do presidente da equipe local, Vadinho, para voltar aos gramados para um último Paulistão antes de aposentar as chuteiras. Ciente da dificuldade e do nível da Série A1, o volante disse que não terá problemas em ficar de fora do time titular, mas afirma: se fosse para ficar no banco, preferia estar em casa vendo televisão.
"Estou chegando para somar, não quero saber o que conquistei. O que conquistei está conquistado. Se quiser, vou sentar no banco e torcer do mesmo jeito. Posso sentar na tribuna e torcer. Mas vou brigar para jogar, não vim aqui para ficar no banco. Se tivesse que vir aqui para ficar no banco, ficaria em casa vendo televisão. Vim para ajudar, se não tiver condição de jogar falo para o treinador me colocar um tempo só. Mas vim brigar para jogar", comentou o ex-jogador de Corinthians e Palmeiras ao veículo de Capivari.
Nas arquibancadas, Amaral será observado de perto por familiares e amigos do pequeno município de pouco mais de 50 mil habitantes. Isso é motivo de animação. "Não é porque tenho 42 anos que vou falar que o Capivariano abriu as portas. O Palmeiras, o Corinthians, poderiam abrir as portas para mim também. Mas o Vadinho fez uma proposta excelente, posso jogar aqui em casa. Vou ver amigos na arquibancada, essa vai ser a maior motivação da minha vida", definiu.
